terça-feira, 30 de setembro de 2014

Fábulas Infantis A raposa e a Cegonha

A raposa e a cegonha

Na floresta havia uma raposa que certa vezcomeçou uma amizade muito desconfiada com uma
cegonha.
Era um lindo dia e ela resolveu convidar a amiga para jantar em sua casa.
Em sua casa a raposa começou a matutar uma idéia em sua cabeça,onde pregaria uma peça na cegonha, oferecendo-lhe um jantar em pratos rasos.
A noite ela esperava ansiosa a chegada de sua amiga cegonha e quando chegou lá, teve uma grande surpresa: Avistou na mesa pratos rasos e assim, somente a raposa poderia comer.
A cegonha ficou sem graça e disse para a colega que de repente, havia ficado com uma tremenda dor de cabeça e foi embora.
Mas,combinou que no dia seguinte, o jantar seria em sua casa.
Então,no dia seguinte, lá estava a raposa na casa da cegonha, mas ao chegar em sua casa percebeu que o jantar seria servido em dois jarros compridos e assim, ela não conseguiria comer.
De repente, a raposa inventou que tinha perdido o apetite e foi se despedindo da amiga,dizendo que o jantar ficaria para uma próxima vez.
Em casa, ela não conseguia dormir por causa da fome que sentia e também, pela maldade que havia feito para a colega.



Moral da História:

Não faça com os outros aquilo que você não quer que façam com você!




segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Fábulas Infantis A Lebre e a Tartaruga



                                                  A Lebre e a Tartaruga           


Há muitos e muitos anos, no reino da bicharada, vinha uma lebre correndo pelo campo em disparada.  - Eu corro pra lá eu corro pra cá, eu corro pra lá eu corro pra cá, ninguém na floresta me pode vencer, pois igual a mim ninguém pode correr!                   - Eu corro pra lá eu corro pra cá, eu corro pra lá eu corro pra cá, ninguém na floresta me pode vencer, pois igual a mim ninguém pode correr!    No entanto, nesse momento,andando bem sossegada, surgiu dona Tartaruga, caminhando pela estrada.
- Tralalá lá lá lá lá, lá vou eu devagarinho, carregando a minha casa, pelas curvas do caminho!              Mas a lebre era matreira, zombava da tartaruga, cantando dessa maneira:               Lá vem dona tartaruga, vem andando sossegada, vou sair da frente dela pra não ser atropelada!                                                                       Porém dona Tartaruga, não gostou da cantoria, pôs a cabeça de fora e berrou com valentia:                                                                     - Ora, deixe de ser prosa! Aposto a minha vida como hei de vencê-la numa corrida!                                                    - Aceito o desafio. Amanhã bem cedinho, prometo vir encontrá-la, na curva do caminho.
E saiu em disparada, pra avisar a bicharada.
E assim, na manhã seguinte, bem cedo ao nascer do dia, lá estavam todos os bichos, a torcer com alegria!  O tigre de guardachuva, o macaco de cartola, a cobra de saia e blusa e o sapo de camisola.  E em meio do entusiasmo e da alegria geral, rompeu a famosa banda do maestro picapau!   E a bicharada gritava numa encontida alegria, quando o macaco apitou, dando início a correria.  A lebre saiu correndo em tamanha disparada e ao fim de poucos instantes, sumiu na curva da estrada. Entretanto a tartaruga, andava tão devagar, que os bichos em zombaria, começaram a cantar:
Lá vem dona tartaruga, vem andando sossegada,
vou sair da frente dela pra não ser atropelada! E a lebre, onde andará?   Ela que tanto correu, já devia estar de volta!   Que foi que lhe aconteceu!                                                        - Puxa, como estou cansada, porque fui correr assim. A tartaruga a essa hora, deve estar longe de mim. Sabem que mais?

- Vou dormir enquanto espero por ela.


Depois de correr um pouco, e passar a frente dela.      E a lebre adormeceu, tranquilamente a sonhar. Enquanto isso a tartaruga, foi passando devagar.        E sem pensar em outra coisa, foi saindo em disparada, quando ouviu soar ao longe, o canto da bicharada!      Salve a dona tartaruga, tartaruga destemida,

deixou a lebre para tras e venceu a corrida!
Dona lebre só vivia a correr o dia inteiro, porém dona tartaruga,
andando chegou primeiro!        E a lebre desapontada, afinal compreendeu esta bonita lição que a tartaruga lhe deu.    Não desdenhemos dos fracos e as vezes é bom pensar!







Moral da Historia 
"Nem sempre quem muito corre, é o primeiro a chegar".


pela visita, volte sempre

Fábulas Infantis A Cigarra e a Formiga




A Cigarra e Formiga

Num dia de quente de verão, uma alegre cigarra estava a cantar e a tocar o seu violão, com todo
o entusiasmo. Ela viu uma formiga a passar, concentrada na sua grande labuta diária que consistia em guardar comida para o inverno.
"D. Formiga, venha e cante comigo, em vez de trabalhar tão arduamente.", desafiou a cigarra "Vamo-nos divertir."
"Tenho de guardar comida para o Inverno", respondeu a formiga, sem parar, "e aconselho-a a fazer o mesmo."
"Não se preocupe com o inverno, está ainda muito longe.", disse a outra, despreocupada. "Como vê, comida não falta."
Mas a formiga não quis ouvir e continuou a sua labuta.
Os meses passaram e o tempo arrefeceu cada vez mais, até que toda a Natureza em redor ficou coberta com um espesso manto branco de neve.
Chegou o inverno. A cigarra, esfomeada e enregelada, foi a casa da formiga e implorou humildemente por algo para comer.
"Se você tivesse ouvido o meu conselho no Verão, não estaria agora tão desesperada.", ralhou a formiga. "Preferiu cantar e tocar violão?! Pois agora dance!"
E dizendo isto,  fechou a porta, deixando a cigarra entregue à sua sorte.







Moral da história:

Não penses só em divertir-te. Trabalha e pensa no futuro.
É melhor estarmos preparados para os dias de necessidade.

 pela visita, volte sempre

Fábulas Infantis A Raposa e as Uvas

A Raposa e as Uvas


Uma raposa que vinha pela estrada encontrou uma parreira com uvas madurinhas. Passou


horas pulando tentando pegá-las, mas sem 

sucesso algum... Saiu murmurando, dizendo 

que não as queria mesmo, porque estavam 

verdes. Quando já estava indo, um pouco mais 

à frente, escutou um barulho como se alguma 

coisa tivesse caído no chão... voltou correndo 

pensando ser as uvas, mas quando chegou lá, 


para sua decepção, era apenas uma folha que 

havia caído da parreira. A raposa decepcionada virou as costas e foi-se embora de novo.



Moral da História

Aqueles que são incapazes de atingir uma meta tendem a depreciá-la, para diminuir o peso de seu insucesso.


pela visita

Principais Fabulistas e suas Fábulas







Fábulas de Esopo-La Fontaine-Fedro

Esopo
Esopo, como descrito na Crônica de Nuremberg de Hartmann Schedel. Aqui ele é mostrado usando roupa alemã do século XV
Esopo  foi um escritor da Grécia Antiga a quem são atribuídas várias fábulas populares. A ele se atribui a paternidade da fábula como gênero literário.
Malgrado sua existência permaneça em dada medida incerta e pouco se saiba quanto à origem de várias de suas obras, seus contos se disseminaram em muitas línguas pela tradição oral.
As fábulas de Esopo são uma coleção de fábulas creditadas a Esopo (620—560 a.C.), um escravo e contador de histórias que viveu na Grécia Antiga. As fábulas de Esopo tornaram-se um termo branco para coleções de fábulas brandas, usualmente envolvendo animais personificados.
As fábulas remontam uma chance popular pra educação moral de crianças hoje. Há muitas histórias incluídas nas fábulas de Esopo, tão como A raposa e as uvas (de que a expressão idiomática "uvas verdes" foi derivada), A Cigarra e a Formiga, A tartaruga e a lebre, O vento norte e o sol e O menino que gritava lobo, O Lobo e o Cordeiro são bem conhecidas pelo mundo afora.
Assim, podemos dizer que em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos.
As fábulas de Esopo serviram como base para recriações de outros escritores ao longo dos séculos, como Fedro e La Fontaine.


Jean de La Fontaine
Em 1668 foram publicadas as primeiras fábulas, num volume intitulado "Fábulas Escolhidas". O livro era uma coletânea de 124 fábulas, dividida em seis partes. La Fontaine dedicou este livro ao filho do rei Luís 14. As fábulas continham histórias de animais, magistralmente contadas, contendo um fundo moral. Escritas em linguagem simples e atraente, as fábulas de La Fontaine conquistaram imediatamente seus leitores.
Em 1683 La Fontaine tornou-se membro da Academia Francesa, a cujas sessões passou a comparecer com assiduidade. Na famosa "Querela dos antigos e dos modernos", tomou partido dos poetas antigos.
Várias novas edições das "Fábulas" foram publicadas em vida do autor. A cada nova edição, novas narrativas foram acrescentadas. Em 1692, La Fontaine, já doente, converteu-se ao catolicismo. A última edição de suas fábulas foi publicada em 1693.
A sua grande obra, “Fábulas”, escrita em três partes, no período de 1668 a 1694, seguiu o estilo do autor grego Esopo, o qual falava da vaidade, estupidez e agressividade humanas através de animais.
La Fontaine é considerado o pai da fábula moderna. Sobre a natureza da fábula declarou: “É uma pintura em que podemos encontrar nosso próprio retrato”.
Algumas fábulas escritas e reescritas por ele são A Lebre e a Tartaruga, O Homem, O Menino e a Mula, O Leão e o Rato, e O Carvalho e o Caniço.

Fedro
Fedro foi um fabulista romano (século I d. C.)1 nascido na Macedônia, Grécia. Filho de escravos, foi alforriado pelo imperador romano Augusto1 . Seu nome completo era Caio Júlio Fedro
A fábula, por ser uma pequena narrativa, serve para ilustrar algum vício ou alguma virtude e termina, invariavelmente, com uma lição de moral. A grande maioria das fábulas retratam personagens como animais ou criaturas imaginárias (criaturas fabulosas), que representam de forma alegórica os traços de caráter (negativos e positivos), de seres humanos.
Coube a Fedro, quando iniciou-se na literatura, enriquecer estilisticamente muitas fábulas de Esopo, a quem se referia como criador do gênero da fábula1 . Todas essas fábulas não estavam escritas, mas transmitidas oralmente, com o objetivo de o ensino, a fixação e a memorização dos valores morais do grupo social.
Deste modo, Fedro, como introdutor da fábula na literatura latina, redigia suas fábulas, normalmente sérias ou satíricas, tratando das injustiças, dos males sociais e políticos, expressando as atitudes dos fortes e oprimidos, mas ocasionalmente breves e divertidas, explicando-nos, todavia, porque teve tanto sucesso, séculos depois, pela sua simplicidade, na Idade Média.
Fabulista da época dos imperadores Tibério e Calígula, no primeiro século da era cristã, e seguidor de Esopo, Fedro fez a sátira dos costumes e das personagens de sua época. Por isso, com o grande incômodo que causaram as suas críticas, acabou sendo exilado. Nesta época, com a morte de Augusto, em 14 d.C., e a ascensão de Tibério, a monarquia tornou-se um verdadeiro despotismo, sufocando toda a aspiração de literatura e de independência. Publicou cinco livros de fábulas esópicas, com prováveis alusões aos acontecimentos de sua vida.
A antiga sociedade romana estava dividida praticamente em três classes: patrícios, plebeus e, a classe da qual Fedro deve sua origem, os escravos, que compreendia a população recrutada entre os derrotados de guerra, considerados instrumentos de trabalho, sem nenhum direito político.
Na fábula "O lobo e o cordeiro", Fedro parece ter se baseado nesses acontecimentos de sua época para, ao final, como lição de moral dizer que "esta fábula foi escrita por causa daqueles homens que oprimem os inocentes com pretextos falsos".